Nessa quarta-feira (28), Francisco Ribeiro dos Santos Filho, ex-soldado da Polícia Militar do Maranhão, foi condenado a nove anos de prisão a serem cumpridos em regime fechado por ter matado com três disparos de arma de fogo o cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel Borges, em fevereiro de 2019 em Teresina.
A equipe RP50 esteve no Tribunal de Justiça e ouviu os relatos dos advogados de acusação e defesa do caso. A advogada de acusação, Dr. Enedina falou que vai recorrer da decisão.
“Não foi um julgamento justo dentro das perspectivas que nós trouxemos para o tribunal hoje, mas a gente saiu com sensação de dever cumprido, só que a gente esperava um resultado diferente. Nós vamos sim recorrer, porque a pena que foi estabelecida, foi uma pena baixa. E também devido a algumas coisas que foram decididas pelo plenário que estão em desacordo com as provas que estão nos autos do processo. Acreditamos que o julgamento seja revisto, já que foi reconhecido o porte ilegal de arma de fogo do condenado, então o cabo Samuel agiu dentro da legalidade, ou seja, o Francisco Ribeiro estava em flagrante delito”, disse a a advogada de acusação.
Já o advogado de defesa do condenado, Dr. Francisco Silva, contou que seu cliente só matou o PM-PI porque foi provocado. “Hoje se chegou ao mínimo de justiça que se esperava nesse caso, pois os jurados entenderam que o meu cliente só agiu em razão da perseguição e provocação da vítima com ele naquele dia. Nós sustentamos que ele agiu em legítima defesa”, afirmou o advogado.
Por: Fábio Wellington
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