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Teresina - PI
novembro 24, 2024 14:34

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Vigilante diz que porta não detectou arma de bandido morto em assalto a banco no Maranhão

A equipe RP50 de Jornalisimo teve acesso a áudio gravado pelo vigilante, não identificado, de uma instituição bancária localizada no município de São Mateus, no Estado do Maranhão, que sofreu uma tentativa de assalto, registrou troca de tiros e um bandido acabou morto a tiros na manhã desta segunda-feira (20.06.22). O assaltante foi identificado como Nilton César Silva Aguiar. Ele era foragido do sistema prisional do Piauí, onde cumpria pena por ter matado um policial militar em 2.015. O homem fugiu do presídio em 2.021, vinha praticando ilícitos até que tombou por volta das 11h20 de hoje. Imagens do circuito de vigilância do banco mostram Nilton chegando ao local com uma grade na perna e muletas simulando ter sofrido acidente de trânsito. Contudo, a barra na perna foi utilizada para esconder uma arma de fogo. O criminoso entra no banco, vai ao guichê de atendimento, onde permanece sentado cerca de dois minutos. Em dado momento, ele se levanta, puxa a arma e corre em direção ao segurança. O vigilante que já observava o falso cliente, rapidamente saca de sua arma e revida a injusta agressão, alvejando Nilton no pescoço. Com a troca de tiros, Nilton morreu baleado no pescoço e o trabalhador é encaminhado ao hospital da cidade atingido no braço. Ele está fora de risco. No áudio gravado pelo trabalhador e espalhado em grupos no WhatsApp, ele relata que Nilton já teria ido à sede do banco uma semana atrás, simulando a mesma situação de uma pessoa acidentada. Na ocasião, o assaltante teria entrado na instituição com a facilitação de funcionários e a contragosto do vigilante. De volta esta semana, Nilton teve acesso ao banco porque o body scan, equipamento de inspeção corporal que funciona por meio da emissão de baixas doses de raios-X, da porta giratória não funcionou. O segurança comentou a falha e orientou colegas de outros prédios a reforçarem junto a seus gerentes a importância da manutenção das portas giratórias. TRANSCRIÇÃO NA ÍNTEGRA DO RELATO DO VIGILANTE: Linguagem coloquial preservada* “Rapaz, vocês pedem aí pro gerente da agência fazer uma manutenção nessas portas giratórias, galera, porque a minha aqui não detectou nem o ferro da perna dele [Nilton] nem o [revólver calibre] 38 [do bandido]. Eu pedi pra ele levantar a camisa lá fora, levantou, quando ele tentou entrar pela porta giratória, se ela travasse, ele não ia entrar, mas a desg… não travou. A porta não travou de jeito nenhum, mas como Deus tá comigo, com todos nós, eu fiquei o tempo todo em QAP. Eram três meliantes. Entrou o primeiro, o segundo, que entrou simulando que estava com a perna quebrada, já tinha ido lá na semana passada e com a Gerência pediram para mim liberar ele. Mesmo eu fazendo revista, pedindo documento, a gerência pediu pra liberar ele. Eu já fiquei veaco, eu não ia deixar ele entrar [hoje] nem com a gerência autorizando. Quando eu pedi pra ele levantar a camisa, levantou e quando ele passasse na porta, que apitasse, eu ia dizer: senhor, não vai entrar, só com documento, mas a p… da porta não travou, mesmo ligada não travou. Eu fiquei assim encabulado com isso. O que foi que eu fiz? Fiquei atento nos dois, só que chegou um miserável lá fora com a roupa de mototaxista que não é de São Mateus, aí nessa hora eu fiquei atento nos que tava dentro e no que tava fora, mas como eu gosto de usar o revólver com o coldre na perna, eu já puxei e fiquei com a arma na mão, só com o cano dentro do coldre, porque eu sabia que quem ia vir pra cima de mim era esse miserável… E quando ele veio, foi gritando: não reage. Só que eu já tava em QAP pra atirar nele, mas peçam pros seus gerentes pegar essas portas, fazer o acompanhamento, uma manutenção, porque não estão detectando nada. Eu pedi aqui já pra fazer ao gerente antigo, estão cientes, tem gente que entra com celular não detecta, mas eu já pedi. Um ferro daquele tamanho na perna dele e um 38, a porta não detectar é porque a falha é grande, mas eu fiquei em QAP, e peçam para eles fazer isso aí, e apitou, faz como eu fazia aqui, volta, por isso que eu consegui fazer essa ação. Até aqui, o pessoal da agência me chamava de abusado porque eu seguia [a teoria e as instruções do curso de vigilante] no pé da letra, mas se eu não seguisse no pé da letra, deus o livre, quem poderia tá no lugar desse bandido era eu, mas Deus é mais, fiquem atento aí, galera”, disse. QAP Referência: Em diversas passagens do áudio, o vigilante utiliza o termo “QAP”. Essas e mais de 30 outras siglas compõem o chamado código Q, criado em 1912 para facilitar a comunicação internacional via rádio. Entenda o dito cujo. QAP significa “estou na escuta”, QSL é o mesmo que “entendido” e TKS é uma maneira de dizer “obrigado”. VEJA O MOMENTO DA TROCA DE TIROS: Matéria relacionada: Bandido que matou PM em Teresina é morto durante assalto a banco no Maranhão

Bombeiros tem capacitação com policiais franceses para combate à incêndios no B-R-O-Bró

Nesta segunda-feira (20.06.22), os militares do Corpo de Bombeiros do Piauí iniciaram capacitação com policiais da França, país europeu, visando melhorar o atendimento a ocorrências de incêndio durante o B-R-O-Bró, período mais quente do ano no Piauí, que está se aproximando. O curso realizado pela polícia francesa vai até a próxima sexta-feira, dia 24. “Essa capacitação será muito importante, pois vai preparar os bombeiros para os diversos tipos de incêndios florestais”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Arimateia Rêgo de Araújo. Ele anunciou também que ainda este ano a instituição vai instalar uma unidade em Oeiras, no semiárido do Piauí. Após a finalização do curso, as técnicas serão repassadas para bombeiros de outros municípios, que não participaram dessa qualificação. A informação é comandante-geral da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) coronel Scheiwann. Parcerias entre a França e o Piauí já existem no âmbito da Policia Civil. O corpo técnico do país da Europa já capacitou os colegas do Piauí em cursos sobre incêndios criminosos. Estiveram presentes no encontro o adido de Polícia/adjunto da Embaixada da França no Brasil, comandante Serge Giordano, os bombeiros Ludovic Ginieis e Paulo Gonçalves e a cabo BM Eline Regina, do Amazonas.

GRECO prende 2º suspeito de matar policial Waldeck no Mocambinho em Teresina

A Polícia Civil do Piauí deu cumprimento a mandado de prisão ao segundo indivíduo envolvido no latrocínio do Policial Civil Waldeck, morto em decorrência de cinco tiros contra ele disparados, durante uma ação de roubo em maio do corrente ano. A prisão aconteceu hoje, dia 20 de junho, no Bairro Cabral, em Teresina. A ação foi desenvolvida pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado, que prendeu o nacional de iniciais J. V. L. E. O preso será interrogado e ficará à disposição da Justiça. No dia do crime, o PC-PI estava na calçada de um estabelecimento. Dois bandidos chegaram ao local em uma motocicleta e anunciaram o assalto, momento em que efetuaram disparos contra o policial, sendo que uma das balas atingiu o agente na cabeça. Dois dias após a ocorrência, um esforço conjunto entre policiais da Força Tarefa, 12º, 9º e 22º DP culminou na prisão de um homem identificado apenas como Adalberto, mais conhecido como “Gongo”, um dos suspeitos de ter praticado o latrocínio. Benquisto, na zona Norte e em toda a corporação, Valdeckera lotado no 12º Distrito Policial. Notícias relacionadas: Policial é baleado por dois atiradores em bar no bairro Mocambinho e encaminhado ao HUT Preso um dos suspeitos de atirar e roubar policial no Mocambinho em Teresina

EXCLUSIVO: 8º DP fecha inquérito e acusado de roubo a mãe de Fábio Abreu não é reconhecido

O jovem identificado pelas iniciais L.B.N. não foi reconhecido pelas vítimas e acabou sendo inocentado de participação em assalto à residência da mãe do deputado federal Fábio Abreu (PSD), que ocorreu na noite do último dia 31 de maio, no bairro Parque Itararé, zona Sudeste de Teresina. A conclusão do inquérito, divulgado com EXCLUSIVIDADE pela equipe RP50 de Jornalismo, ficou a cargo da 8º Delegacia de Polícia Civil, conduzida pelo delegado Andrei Alvarenga. L.B.N. havia sido preso em Altos (PI) um dia após o crime, mas deixou a prisão mediante pagamento de fiança estipulada em cinco salários mínimos, ou seja, no valor de R$ 6.060. Um segundo comparsa também foi preso à época. Embora tenha sido localizado com o veículo Ford Fiesta utilizado no assalto, eles não foram reconhecidos por nenhuma das vítimas do assalto. Dois dias após pagar a fiança, no entanto, L.B.N. foi preso outra vez e se encontra no sistema penitenciário até então, onde responde pelos crimes de receptação e porte ilegal de arma de fogo. Quando preso em Altos, o rapaz estava com um revólver e o carro usado nos crimes. As informações e documento foram repassadas pela advogada de defesa do acusado. Os outros dois jovens apontados como suspeitos, no curso da investigação, de terem participado dos crimes também não foram reconhecidos pelas vítimas. Um deles, identificado apenas pelas iniciais F.G.S.P., estaria, segundo o inquérito da PC-PI, trabalhando em um posto de combustível no horário do assalto. Com o mesmo carro, os assaltantes realizaram outros arrastões naquela mesma noite, incluindo a casa de um policial militar localizada na Vila Lucy, também zona Sudeste. Do local, os criminosos conseguiram furtar diversos pertences, mas nenhum dos arrolados no inquérito foi reconhecido pelas vítimas. Ainda conforme o documento, a mãe de Abreu não compareceu à delegacia para prestar depoimento ou realizar o reconhecimento do suspeitos, mesmo tendo sido intimada. O CRIME Na terça-feira (31.05.22), um veículo Ford Fiesta, cor preta, parou próximo à residência da mãe de Fábio Abreu, que conversava com outras duas vizinhas na calçada de casa. Houve a tentativa de assalto, a mulher gritou por socorro e entrou para dentro de casa. Um suspeito que havia descido do carro tentou forçar a entrada no local, mas não conseguiu e tentou roubar as casas vizinhas, quando um policial civil, morador da região surgiu, trocou tiro com os suspeitos, que fugiram tomando rumo ignorado.

Bandido que matou PM em Teresina morre em troca de tiro em assalto a banco no Maranhão

Nilton César Silva Aguiar morreu por volta das 11h20 desta segunda-feira (20.06.22), baleado durante troca de tiros com o segurança de um banco localizado no município de São Mateus do Maranhão, distante cerca de 241 quilômetros de Teresina, capital onde em 2015 matou um policial militar do Piauí. A equipe RP50 de Jornalismo teve acesso a imagens do circuito de vigilância da instituição financeira. O vídeo mostra Nilton chegando ao local com uma barra na perna e muletas, simulando ter sofrido acidente de trânsito. Contudo, a barra na perna foi utilizada para esconder uma arma de fogo. O criminoso entra no banco, vai ao guichê de atendimento, onde permanece sentado cerca de dois minutos. Em dado momento, ele se levanta, puxa a arma e corre em direção ao segurança. O vigilante que já observava o falso cliente, rapidamente saca de sua arma e revida a injusta agressão, alvejando Nilton no pescoço. Mesmo baleado, o bandido ainda tenta atirar contra o trabalhador, mas sua arma bate “catolé”, ou seja, falha. Perdendo muito sangue em pouco tempo, Nilton cai e morre na porta giratória que dá acesso ao banco. Outros dois comparsas teriam participado da ação criminosa dando cobertura, entretanto conseguiram fugir e estão sendo procurados pela Polícia Militar da região. O agente também recebeu um disparo no braço e foi encaminhado a um hospital da cidade. Seu estado de saúde não apresenta riscos. MATOU PM-PI Em 2015, Nilton matou o PM Erisvan Mesquita Silva, quando este transportava quantia em dinheiro de um posto de combustível. Em 2.017, Nilton foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado. Ele, no entanto, havia fugido do sistema penitenciário em 2.021 e vinha praticando ilícitos desde então até hoje.

Esperantina, no Piauí, está há 6 meses sem registrar assassinatos

Dá até receio elogiar, mas é bom comemorar quando o saldo é positivo. O município de Esperantina, situado 184 quilômetros ao Norte de Teresina, capital do Piauí, completou ontem (19.06.22), seis meses sem nenhum registro de homicídio. A informação foi divulgada pela Delegacia de Polícia Civil da cidade. “A atuação harmônica e efetiva entre os órgãos de persecução penal (Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil e Militar) foi essencial para a redução do índice”, aponta a nota divulgada pela DPC. Sem homicídio, latrocínio ou outros tipos de mortes violentas, o último assassinato registrado no município ocorreu ainda dia 19 de dezembro de 2.021. Cabe lembrar que a cidade conta com Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, onde também não houve registros de fugas. Curioso observar ainda que, mesmo situada entre Teresina e Parnaíba, cidades que têm sofrido com a disputa entre facções criminosas e consequentes mortes violentas em decorrência da disputa territorial para o tráfico, Esperantina se mantém sem ocorrências semelhantes, o que valoriza ainda mais o índice positivo aqui mencionado.

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