O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas , entregou 3 novas viaturas na cor lilás que vão somar à frota da Patrulha Maria da Penha para combater a violência doméstica no Estado.
O gestor também deixou um recado aos críticos do combate à violência contra a mulher. “Qualquer um que faça piada com um tema tão sério como esse merece ser desconsiderado porque é um ignorante”, disse.
As viaturas já poderão ser vistas em atuação durante o Corso de Teresina, neste sábado (11), onde haverá um stand específico para atender casos de assédio e violência sexual que possam acontecer durante o evento. “O homem que não respeitar o corpo da mulher, o agressor que estiver no Corso vai sair de lá preso por uma policial mulher e será conduzido na viatura lilás”, falou.
De acordo com a comandante da Patrulha Maria da Penha, PM Leoneide, a equipe também vai realizar Busca Ativa e verificar os chamados nos registros do 190 dos casos mais graves de violência doméstica em que os agressores não chegaram a ser presos em flagrantes. Nesses casos, a vítima receberá uma nova visita com o objetivo de prender o suspeito das violências.
O novo protocolo visado pelo Grupo de Trabalho não elimina o que já vinha sendo feito pelos órgãos competentes com relação ao enfrentamento à violência, mas busca trazer visibilidade e seriedade ao assunto para a sociedade piauiense, sobretudo para as mulheres. Diante disso, mostrar para vítimas onde recorrer em caso de agressão e fortalecer o incentivo a denúncia dos casos.
Segundo Ana Cleide Nascimento, diretora de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher, existem vários tipos de agressão previstas na lei Maria da Penha, como por exemplo física, psicológica ou patrimonial e estas estratégias de combate visam encaminhar a mulher de acordo com a demanda da ocorrência. “Cada órgão dessa rede trabalho um tipo de violência específica, assim a mulher pode ir diretamente para a que atende o seu caso e trabalhamos para que a vítima tenha resolutividade para sua demanda”.
Na solenidade, em entrevista ao Portal RP50, Joelfa Farias, coordenadora do Centro de Referência Francisca Trindade, falou sobre a importância do protocolo para todo o Estado. “O protocolo é de suma importância porque vai unificar a rede de acolhimento para minimizar a rota crítica que essa mulher, vítima de violência, percorre ao decidir romper o ciclo de violência”.
VEJA O VÍDEO ABAIXO:
Por Valciãn Calixto e Millena Araújo
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