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Teresina - PI
julho 8, 2024 17:14

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julho 8, 2024 17:14

Greve no transporte público chega ao 3° dia com protestos em Teresina

Trabalhadores realizaram um protesto próximo àprefeitura de Teresina, em frente a Assembléia Legislativa do Piauí e próximo ao prédio do Setut

Queima de pneus, barricadas e muito protesto marcaram o 3° dia de protesto dos trabalhadores do transporte público em Teresina. No final da manhã desta quarta-feira, a categoria realizou protestos em frente à prefeitura da capital, próximo a Assembléia legislativa do Piauí, além disso os trabalhadores interditaram um trecho da Avenida Maranhão, em frente ao Setut, no Centro de Teresina. 

Para controlar o protesto, viaturas da Guarda Municipal e da Polícia Militar acompanham a movimentação. 

De acordo com o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso, os trabalhadores estão há 45 dias sem receber salário e até o momento não tiveram nenhuma das suas reivindicações atendidas.

DECISÃO JUDICIAL

O desembargador Téssio Tôrres, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22), determinou, nesta terça-feira (14), que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário no Estado do Piauí  (Sintetro) assegure o funcionamento do transporte público urbano de Teresina nas próximas 24 horas. 

A liminar determinou a circulação de 100% da frota nos horários de pico, sendo pelo menos três horas pela manhã (de 6h às 9h) e três horas no final do dia (de 17h às 20h), de segunda a sexta-feira, e, aos sábados, das 6h às 9h e das 12h às 15h. Nos demais horários e domingos a categoria deve assegurar o funcionamento de 80% da frota.

A decisão atende uma ação cautelar ajuizada pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbano de Passageiros de Teresina  (Setut). O desembargador acatou o argumento de que a greve de motoristas e cobradores compromete a prestação de serviços essenciais à população mas não decretou ilegalidade do movimento paredista.

O QUE DIZ O SINTETRO SOBRE A DECISÃO JUDICIAL

Os trabalhadores descumpriram a decisão do desembargador Téssio Tôrres, do tribunal regional do trabalho da 22ª região, que determinou que 100% da frota de ônibus circule durante os horários de pico. Em entrevista ao portal RP50 Renato Pacheco, Secretário de finanças, afirmou que os trabalhadores de algumas empresas de ônibus estão há 45 dias sem receber salário e algumas empresas estão retendo o INSS do trabalhador e não efetuando o pagamento das férias de motoristas e cobradores do transporte público da capital.

Por Carlos Santos

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