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Teresina - PI
outubro 18, 2024 01:14

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Suspeito tenta assaltar uma policial e é preso pelo 6º BPM na zona Sul

Um band1do foi preso por equipes do 6° BPM por volta das 9h30 desta quinta-feira (09.03.23). Ele tentou assaltar e tomar os pertences de uma policial no bairro Parque Piauí, zona Sul de Teresina. Sem imaginar que sua vítima era uma policial militar do Maranhão, o assaltante a abordou e foi surpreendido com a rápida reação. Ela chegou a efetuar disparos e o suspeito empreendeu fuga, mas perdeu para as equipes do 6° BPM. Assim, foi preso e conduzido à Central de Flagrantes, onde vai permanecer a disposição do delegado de plantão. VEJA O VÍDEO ABAIXO: Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por RP50 (@portalrp50) Por Zilro Carvalho

Estuprador Marcos Vitor, ex-estudante de Medicina, chega ao Piauí e é levado ao presídio

Estuprador Marcos Vitor

Marcos Vitor Aguiar, estudante de medicina, julgado e condenado a 33 anos de prisão, pelo estupro da irmã de 9 anos e da prima de 13, foi extraditado da Argentina e chegou ao Piauí nesta quinta-feira (09.03.23). Marcos havia sido localizado e preso na cidade de Mar del Plata na Argentina pela Polícia do Estado do Piauí há cerca de dois meses. O caso de destaque nacional, foi investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente que colheu as informações necessárias para indiciar o acusado resultando na condenação de 33 anos e 8 meses de prisão ao estuprador. Dentre as investigações Marcos fugiu e permaneceu escondido durante pouco mais de um ano. Por Zilro Carvalho, com informações da SSP-PI VEJA O VÍDEO ABAIXO: Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por RP50 (@portalrp50)

Estupro: desmistificando o estuprador (ou tentando)

O Código Penal Brasileiro entende o crime de estupro como o ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Para o caso que resultar em lesão corporal grave ou se a vítima tiver entre 14 e 18 anos, a pena é de 8 a 12 anos; se resultar em morte, de 12 a 30 anos. Já o estupro de vulnerável ocorre quando um bandido tem conjunção carnal ou pratica outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. A penalidade para este crime é reclusão de 8 a 15 anos. A mesma pena é conferida a quem pratica esta mesma ação com pessoas que por doença, deficiência mental ou qualquer outra causa não possa resistir contra o crime. Se o caso for de lesão corporal grave, a pena varia de 10 a 20 anos; havendo morte, de 12 a 30 anos. Dados a nível nacional Segundo os registros policiais entre os anos de 2012 e 2021, 583.156 pessoas foram vítimas de estupro e estupro de vulnerável, no Brasil. Estes dados correspondem somente ao total de vítimas que denunciaram o caso em uma delegacia de polícia e, portanto, a subnotificação é significativa. Em relação ao perfil, o padrão segue o mesmo: mulheres representam 88,2% das vítimas, sendo a maioria em todas as faixas etárias. Já as vítimas do sexo masculino são, majoritariamente, crianças. Diferente do que as pessoas imaginam, o crime de estupro pode ser perpetrado por pessoas que fazem parte do convívio diário das vítimas como um parente, colega ou mesmo o parceiro íntimo. Em cada 10 casos, oito são de autoria de algum conhecido. O fato do agressor ser um conhecido torna este crime ainda mais cruel e complexo. Denunciá-lo acaba se tornando um grande desafio para as vítimas. Situação do Piauí O Piauí tem apresentado números cada vez mais alarmantes no que diz respeito aos casos de estupro, estupro de vulnerável, violências e homicídios praticados contra mulheres nos últimos anos.  O Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, registrou um aumento de 18% no número de registros de ocorrências referentes ao crime de estupro de vulneráveis. Em 2020, foram contabilizados 719 casos e em 2021 esse número aumentou para 848. As ocorrências de violência sexual, principalmente contra crianças e adolescentes ocorrem cada vez mais no âmbito familiar. No ano de 2021 foram registrados 70 casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. O número de casos aumentou no ano de 2022 indo para 96 casos. Entenda como prevenir e quais as consequências do estupro Muitas são as dúvidas sobre o assunto e provocam nas vítimas a sensação de culpa e medo, o que faz com que a maioria não denuncie os abusos sofridos e o que acarreta em traumas que afetam a vida das vítimas bem como seus relacionamentos pessoais e interpessoais. A psicóloga Cléa Maria Luccas (CRP: 21/04/04044), que atende em três locais na cidade de Teresina, falou com o Portal RP50 a respeito desse assunto e desmistificou alguns pontos sobre o crime de estupro. O perfil dos agressores sexuais pode variar e é preciso ficar atento(a). “Geralmente os indivíduos que cometem esse crime podem pertencer a qualquer classe social, a maioria não apresenta comportamento específico para tal, mas com certeza tem planejamento ou premeditam e poucos possuem Transtorno que resultam nestes atos”, disse a psicóloga. As vítimas do crime de estupro são na maioria mulheres e crianças. A psicóloga destaca que muitas vezes os alvos dos agressores não percebem o perigo e acabam sendo abusadas. “As mulheres e crianças, muitas vezes não conseguem analisar a situação e contexto que estão inseridas que propicie esta violência”, destacou. O crime de estupro acontece em diversos locais e tem ocorrido com maior frequência na residência das vítimas. Embora o ambiente familiar seja um espaço em que as mulheres e crianças deveriam receber proteção, muitas vezes é nele que ocorre a violação dos direitos e  abusos sexuais. Na maioria dos casos já noticiados pelo Portal RP50 o agressor é alguém próximo das vítimas como um amigo, padrasto, o próprio pai, um tio, o avô etc. O fato de os agressores serem pessoas próximas às vítimas evidencia a fragilidade da família e acarreta diversos danos físicos e emocionais às vítimas e familiares. Cléa destaca que “nas próprias residências, escolas, trabalho, nas ruas e em hospitais” pode acontecer o crime de estupro e explica que para preveni-lo é preciso que seja realizado um trabalho “com psicoeducação, principalmente nas escolas, segurança pública e leis mais severas podem ajudar a diminuir os casos.” Além dos abusos cometidos por pessoas próximas, chamam atenção também aqueles que são cometidos por pessoas religiosas como falsos pastores e pais de santo. De acordo com a psicóloga Cléa Luccas, é necessário tomar alguns cuidados acerca desses ambientes para evitar situações de abuso e violência sexual.  “É preciso ficar em alerta aos sinais, o que é solicitado dentro dos templos, não deixar menores de idade sem os responsáveis e principalmente não aceitar certas atitudes.” A psicóloga destaca o fato de que o abuso é realizado de mais de uma maneira, sendo psicológico e físico. “O abuso acontece de uma forma duplicada através do abuso psicológico usando a fé das pessoas que buscar se sentir melhor nos templos e assim conseguir persuadir às vítimas que muitas vezes permanecem em silêncio por medo ou vergonha.” O crime de estupro pode ser evitado? A delegada Lucivânia Vidal, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) também falou com a equipe RP50 a respeito do crime de estupro e destacou a importância da vítima realizar a denúncia contra o agressor. “É importante que a vítima registre o boletim de ocorrência para que a justiça consiga punir o agressor e também para que o caso entre nas estatísticas e evitar a impunidade. É importante procurar a delegacia”, disse. De acordo com a delegada, além da denuncia, outro importante em a vítima procurar a

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