Airton Gonçalves da Silva, de 33 anos, acabou baleado pela Polícia Militar por volta das 6h30 de hoje (30.07.22), quando entrou armado no Hospital de União, situado a 50 quilômetros de Teresina. Ele é suspeito de agredir a companheira, que estava internada no local após os ferimentos. E de tentar feminicídio após as agressões.
A mulher, de iniciais A.C.L.M., 39 anos, deu entrada na unidade vítima de violência doméstica. “A guarnição de serviço, recebeu via telefone embarcado, que uma mulher teria chegado ao hospital de União com sinais de espancamento, provocado por agressões do amante”, aponta o relatório da PM.
Logo depois Airton chegou ao local armado, momento em que houve troca de tiros entre ele e a guarnição. Airton acabou alvejado com dois disparos de arma de fogo, sendo um mo ombro e outro na virilha.
“A guarnição recebeu a informação de que o agressor estaria se dirigindo ao hospital afim de matar a amante, diante das informações os policiais Sgt Wilson e SD Pereira se posicionaram na entrada do hospital afim de resguardar a vida da mulher (vítima). Após alguns minutos, o agressor chegou ao hospital e, ao tentar entrar, foi abordado pelos policiais, momento em que o elemento sacou de uma arma calibre 38 e começou a atirar contra os policiais. Ali teve início uma troca de tiros onde os policiais conseguiram revidar a injusta agressão baleando o acusado e dar fim à ideia maligna do mesmo de matar a companheira, salvando a sua vida”, informa.
No momento em que os policiais algemaram Airton, foi encontrado munições dentro do seu bolso e uma corda dentro de suas calças, pois ele relatou que a sua ideia era matar a companheira e, em seguida, enforcar-se dando fim a sua própria vida. “Todo o planejamento doentio do acusado foi evitado pela atitude dos policiais militares que mais uma vez fizeram valer o seu juramento”, finaliza o relatório.