O comandante Aldivan Nunes, à frente do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BP RONE), concedeu entrevista nesta quinta-feira (15) após a condução de dois indivíduos ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), suspeitos de envolvimento em um homicídio ocorrido no dia anterior na região da Santa Maria da Codipi, no Edgar Gaioso, zona Norte de Teresina.
Segundo o comandante, os dois suspeitos foram presos em uma operação desencadeada pelo Comando Geral da Polícia Militar, dentro da estratégia do Pacto pela Ordem, que intensifica as ações em áreas de alta criminalidade. Durante a ação, foram apreendidos um revólver calibre .38, um revólver de fabricação caseira, um simulacro de pistola, drogas, dinheiro em espécie e celulares.
“A informação é que esses indivíduos estavam envolvidos em um homicídio que ocorreu ontem. Eles indicaram onde as armas estavam escondidas, e nossa equipe conseguiu apreender um revólver calibre .38, que possivelmente será relacionado a outros crimes após análise da balística”, afirmou o comandante.
A operação foi realizada na região da Rua Padre Humberto, também na Santa Maria da Codipi. Os suspeitos foram conduzidos ao DHPP, onde estão sendo ouvidos pela delegada responsável. Segundo o comandante, os dois negam envolvimento no crime, mas apresentam versões contraditórias, cada um tentando atribuir a culpa ao outro.
Um dos detidos já possui passagem pela polícia e é considerado de alta periculosidade. “Nosso papel constitucional é realizar a prisão e apresentar à autoridade judiciária. Agora cabe à Polícia Civil, especialmente ao DHPP, sob comando do delegado Barêtta, dar prosseguimento às investigações”, ressaltou Aldirão Nunes.
Questionado sobre o possível envolvimento dos suspeitos com facções criminosas, o comandante declarou que essa identificação será feita pela Polícia Civil. “Isso está no âmbito da investigação. O que sabemos é que há indícios, e caberá à autoridade policial confirmar.”
O comandante também destacou a apreensão de celulares com os suspeitos. “Celulares são peças fundamentais nas investigações. Tudo que é apreendido é entregue à autoridade competente, e, com autorização judicial, pode abrir novas linhas de investigação.”
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