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janeiro 5, 2025 05:19

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O maior caso de envenenamento por alimentos na história do Brasil até hoje

Jack Seed

02/01/2025

as 21:06

No mês de novembro duas crianças, Ulisses Gabriel e João Miguel, morreram por envenenamento no município de Parnaíba, no bairro Dom Rufino II. Na tarde de ontem uma nova tragédia atingiu a mesma família no conjunto Dom Rufino II. As vítimas Jhonatas Albert Pereira da Silva, 18 anos, e Davi Fontenelle, 1 ano e 8 meses, faleceram vítima do envenenamento.

O envenenamento teria ocorrido após o consumo de manjubas contaminadas. Jhonatas Albert faleceu dentro de uma ambulância, enquanto Davi Fontenelle faleceu na tarde desta quinta – feira. e outras quatro estão em estado grave no HEDA.

A ocorrência registrada envolveu as seguintes relações de parentesco: Manoel Leandro Silva, vítima fatal, era irmão de Lívia Maria Leandra e Francisca Maria Silva. Francisca Maria Silva, por sua vez, era mãe de Lauane Fontenele, Maria Gabriela e Davi. Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto de Manoel Leandro Silva, era companheiro de Francisca Maria Silva. Já Maria Jocilene da Silva era mãe de Jhonatas Albert Pereira da Silva.

As vítimas são da mesma família dessas duas crianças que morreram por envenenamento na mesma residência em novembro de 2024. A polícia investiga se o episódio atual é resultado de crime ou acidente.

Perícia investiga suspeita de envenenamento em Parnaíba

O perito geral de Polícia Científica do Piauí, Dr. Antonio Nunes, comentou sobre o caso de envenenamento que vitimou Manoel Leandro Silva, de 17 anos, e afetou outras pessoas da mesma família em Parnaíba. A perícia coletou peixes, alimentos, água, além de urina e sangue das vítimas para exames, com resultados previstos para os próximos dois dias. A principal suspeita é o uso de pesticida nas manjubas consumidas. O caso, registrado nesta quarta-feira (1º), ocorre na mesma residência onde, em agosto de 2024, dois irmãos foram envenenados após ingerirem cajus.

O responsável por doar as manjubas contaminadas à família de Parnaíba já foi ouvido pelas autoridades. A Polícia Civil está apurando as circunstâncias do caso, e agora cabe à Justiça determinar se o incidente configura homicídio culposo ou doloso. O inquérito segue em investigação, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do envenenamento e as responsabilidades envolvidas.

As vítimas de ontem são parentes de Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, que faleceu no domingo 10 de novembro após dois meses internado em Teresina, vítima de envenenamento com cajus contaminados. Seu irmão, João Miguel da Silva, de 7 anos, morreu em 28 de agosto. A responsável pela entrega dos cajus envenenados, Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, foi indiciada por homicídios qualificados após a morte de Ulisses e responde agora por dois homicídios consumados. A investigação aponta que Lucélia usou terbufós, um veneno semelhante ao “chumbinho”, para envenenar os irmãos. Ela foi presa e teve a prisão convertida em preventiva.

CASOS QUE OCORRERAM NO BRASIL:

Benjamim Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, morreu em 9 de outubro de 2024, após 10 dias internado com suspeita de envenenamento no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. Ele consumiu um bombom envenenado dado por um colega de escola, Ythallo Rafael, de 6 anos, que faleceu no mesmo dia. Ambos apresentaram sintomas semelhantes e foram atendidos na UPA de Del Castilho.

A polícia ainda tenta identificar a mulher que deu o doce aos garotos. Uma testemunha disse que uma desconhecida passou de moto e ofereceu o bombom a crianças que estavam na rua.

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