Uma mulher natural de Fortaleza foi presa em flagrante na manhã desta quinta-feira (31) ao tentar abrir uma conta bancária em Teresina utilizando documentos falsos. Ela se passava por procuradora federal e afirmou à polícia que havia sido recrutada por uma quadrilha especializada nesse tipo de golpe.
Segundo a investigação, ela saiu de Fortaleza por volta da 1h da madrugada em um Corolla preto e chegou à capital piauiense às 8h, desembarcando nas proximidades do balão do São Cristóvão. Disse que não conhece o motorista nem sabe a placa do veículo, afirmando apenas que o mandante do crime é conhecido como “Gorro”.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, a mulher alegou desconhecer os detalhes do esquema e se disse inocente. Ainda assim, a polícia já identificou uma conversa entre ela e o suposto chefe da quadrilha no momento da prisão, em que ele garante estar providenciando um advogado.
Vestida de forma elegante e articulada em sua fala, a suspeita buscava passar credibilidade e evitar suspeitas ao tentar abrir contas em nome de terceiros. O gerente da agência bancária, no entanto, desconfiou da veracidade dos documentos apresentados, especialmente ao ver um contracheque com valor superior a R$ 50 mil e notar que a mulher não tirava a máscara em nenhum momento, provavelmente para esconder que a foto no documento não condizia com seu rosto.
O gerente então acionou a polícia, que acompanhou discretamente o atendimento até dar voz de prisão à suspeita. Após a abordagem, ela continuou negando qualquer envolvimento direto com o crime, alegando que apenas seguia orientações passadas por telefone e que sempre recebe celulares novos a cada viagem.
A mulher afirmou ainda ser servidora da Câmara Municipal de Fortaleza, o que será verificado pelas autoridades.
O caso foi encaminhado para a Central de Flagrantes, e as investigações continuam para identificar os demais membros da quadrilha.
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