O jornalista esportivo Léo Batista faleceu neste domingo, 19 de janeiro de 2025, aos 92 anos, no Rio de Janeiro, após complicações de um câncer no pâncreas. Ele estava internado desde o início de janeiro no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, devido a dores abdominais e desidratação, quando foi diagnosticado com a doença.

Nascido em Cordeirópolis, São Paulo, em 22 de julho de 1932, Léo iniciou sua carreira aos 15 anos, trabalhando em serviços de alto-falantes na sua cidade natal. Posteriormente, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Rádio Globo. Sua estreia na televisão ocorreu em 1955, na extinta TV Rio, onde apresentou o Telejornal Pirelli por 13 anos. Em 1970, Léo Batista entrou na TV Globo, marcando sua presença em coberturas históricas, como a Copa do Mundo no México, e em programas como o Jornal Hoje, Esporte Espetacular e Globo Esporte.

Reconhecido por sua voz marcante e profissionalismo, Léo Batista foi pioneiro no jornalismo esportivo televisivo. Torcedor do Botafogo, foi homenageado com uma cabine no Estádio Nilton Santos que leva seu nome. Em 2022, enfrentou uma grande perda pessoal com a morte de sua esposa, Leyla Chavantes Belinaso, com quem foi casado por 60 anos.

Com 77 anos dedicados ao jornalismo, sendo 54 deles na TV Globo, Léo Batista deixa um legado inestimável. Ele é lembrado como um dos maiores nomes da comunicação esportiva brasileira, cuja carreira influenciou gerações de jornalistas.