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junho 2, 2025 18:28

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Justiça concede liberdade a Stanlley Gabryell, companheiro de Lokinho, envolvido em acidente fatal na BR 316 em Teresina

Jack Seed

13/03/2025

as 16:11

O Tribunal de Justiça do Piauí concedeu, nesta quinta-feira (13), liberdade a Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa, preso desde outubro de 2024 por envolvimento no atropelamento que resultou na morte de duas mulheres e deixou crianças feridas, uma delas com sequelas permanentes. A decisão foi tomada pelo desembargador José Vidal de Freitas Filho, que determinou o relaxamento da prisão preventiva mediante aplicação de medidas cautelares.

A soltura já era esperada desde a semana passada, após a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal entender que o caso não deveria ser enquadrado como crime doloso. Com isso, tanto Stanlley quanto seu companheiro, o influenciador digital Pedro Lopes Lima Neto, conhecido como Lokinho, responderão pelo crime na esfera culposa.

Embora tenha sido colocado em liberdade, Stanlley precisará seguir uma série de condições judiciais. Entre elas, estão a proibição de deixar o município sem autorização da Justiça, a obrigação de informar qualquer mudança de endereço, a vedação de frequentar bares e estabelecimentos similares, além do recolhimento domiciliar noturno entre 20h e 6h, incluindo os dias de folga. O monitoramento eletrônico também foi determinado pelo desembargador.

A defesa, representada pelo advogado Leonardo Queiroz, confirmou que não há qualquer impedimento para que Stanlley utilize suas redes sociais, um hábito comum entre ele e seu companheiro antes do acidente.

Paralelamente, a Justiça também determinou o pagamento de uma pensão provisória para Maria Gabryela Ribeiro de Sousa, filha de Marly Ribeiro da Silva, uma das vítimas fatais do atropelamento. A decisão foi assinada no dia 7 de março pelo juiz Júlio Cesar Menezes Garcez, da 8ª Vara Cível de Teresina, e estabelece que a criança deve receber 2/3 do salário-mínimo como forma de compensação pela dependência econômica da mãe.

No entanto, o pedido para bloqueio de bens de Lokinho e Stanlley foi negado pelo magistrado, sob a justificativa de que não há provas concretas de risco de ocultação patrimonial ou insolvência por parte dos envolvidos.

O caso segue em andamento na Justiça, e a decisão sobre a eventual responsabilização dos acusados ainda deverá ser definida no decorrer do processo.

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