O juiz Caio Cezar Carvalho de Araújo reclassificou o crime de homicídio e lesão corporal culposa para dolosa, com base na argumentação do Ministério Público, que destacou o dolo eventual presente no caso. Segundo a Promotora de Justiça, o motorista Stanley Gabryell Ferreira de Sousa assumiu o risco ao dirigir em alta velocidade e sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), aumentando significativamente a probabilidade de causar um acidente grave. Vídeos veiculados em redes sociais, apresentados como prova, mostram o veículo conduzido por Stanley mudando de faixa abruptamente e atingindo as vítimas que caminhavam na pista, o que reforçou a tese de imprudência.
Em seu depoimento, Stanley afirmou que “foi tudo muito rápido” e que “não havia nada que o fizesse desviar o veículo”, mas não apresentou justificativas plausíveis para a perda de controle. O juiz destacou que a ausência de habilitação e a condução em alta velocidade são indicativos de que o motorista agiu assumindo o risco de um resultado fatal.
Diante dos fatos, a prisão em flagrante de Stanley foi convertida em prisão preventiva para garantir a ordem pública e assegurar o cumprimento da lei. Medidas cautelares também foram aplicadas, e o caso segue em investigação, com novas audiências previstas para apurar os detalhes e responsabilizar os envolvidos conforme a legislação.
No dia 6 de outubro de 2024, por volta das 20h, um grave acidente de trânsito ocorreu na BR-316, em Teresina, envolvendo um veículo modelo RAM/Rampage Laramie DS, de placa SLR1I83. O acidente resultou na colisão com quatro pessoas, sendo duas mulheres e duas crianças. A vítima Kassandra de Sousa Oliveira faleceu no local, enquanto Marly Ribeiro da Silva morreu a caminho do hospital. As crianças, Maria Suely Oliveira Rocha e Maria Alice de Sousa Oliveira, foram levadas ao Hospital de Urgência de Teresina, onde permanecem internadas em estado grave.
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