O inquérito que apura o assassinato de Débora Vitória, criança de seis anos morta em um assalto no último dia 11 de novembro de 2022, foi dividido em dois pela equipe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Piauí.
Em um deles há o indiciamento de Clemilson da Conceição Rodrigues por tentativa de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. A PC-PI entende que ele assaltou e baleou Dayane Gomes, mãe de Débora. Já a segunda investigação foca no exame de microcomparação balística com o objetivo de descobrir de onde partiu o tiro que ceifou a vida da criança.
Quando Clemilson abordou Dayane anunciando o assalto no momento em que ela saía de casa com a filha, um policial militar de folga percebeu o crime e reagiu iniciando um confronto com o criminoso, havendo troca de tiro. O laudo é para identificar se o tiro partiu da arma do PM ou da de Clemilson.
“A última atualização foi no domingo, dia 20, quando finalizamos o auto de prisão em flagrante. Tínhamos dez dias para finalizar porque se tratava de réu preso, o rapaz foi autuado dia 11 de novembro e tínhmos até dia para concluir. No entanto ainda estão pendentes laudos que são importantes para saber as circunstâncias da morte da criança , dentre eles a microcomparação balística que é fundamental, só que nesse prazo de 10 dias era humanamente impossível um laudo que é meticuloso, tem que ser feito com cuidado, então a alternativa foi indiciar o rapaz pela tentativa de latrocínio, só que figurando como vítima a mãe da criança, que de fato foi alvejada, ela é categórica em afirmar que o disparo partiu do Clemilson, o autuado, que atingiu a coxa direita dela e saiu na região do cóccix, ou seja, a bala transfixou o corpo e não tínhamos como fazer microcomparação porque o projétil se perdeu. Foi instaurado um novo inquérito para apurar as circunstâncias da morte da criança, estamos aguardando o laudo da microcomparação para que ao final de que arma partiu o disparo que vitimou a criança”, explicou Nathália Figueiredo, delegada que preside o inquérito.
Clemilson foi preso pelas equipes da Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí três horas após o crime. Durante a perseguição, ele foi baleado. O militar já prestou depoimento e entregou sua arma para a perícia.
VEJA O VÍDEO ABAIXO:
Por Valciãn Calixto
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