Um foragido da Justiça do Ceará, identificado como José Gomes da Costa, mais conhecido como “Flávio Cigano”, foi preso ontem (09.07.22), no município de Cocal de Telha, interior do Piauí, onde morava há três meses com uma mulher. A prisão foi realizada pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar daquele Estado e contou com apoio da Polícia Civil do Piauí, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), comandado pelo delegado Tales Gomes.
Flávio Cigano foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão por um crime ocorrido em 2.000 na cidade de Itapajé. Ele e mais três pessoas mataram Carlos César Barroso Magalhães, que tinha 22 anos na época, e José Wilson Barroso Forte Júnior, de 27 anos. Uma terceira vítima foi Maxwell Magalhães Caetano, que sobreviveu, mas ficou tetraplégico.
De acordo com o delegado Tales Gomes, em entrevista à equipe RP50 de Jornalismo, “a atual prefeita de Itapajé é irmã da vítima fatal e mãe da vítima que ficou tetraplégica”. Ainda segundo o coordenador do GRECO, Flávio Cigano vivia fugindo e se utilizando de documentos falsos, inclusive seu mais recente nome falso era José Aparecido da Silva. Ele foi condenado pela Justiça em 2.007. O julgamento durou 10 horas.
Os policais do GRECO prestaram apoio quanto aos serviços de cartório com o objetivo de formalizar a prisão, além da audiência de custódia e envio do condenado ao sistema prisional.
Segundo o site G1 Ceará, durante a briga, “Flávio Cigano” atirou em Carlos César, que morreu no local. Maxwell tentou enfrentar o grupo e foi baleado no queixo. Wilson tentou intervir e também foi morto com dois tiros. Após a ação, todos fugiram e continuam foragidos até hoje. A defesa sustentou não haver provas de autoria do crime contra o réu e pediu a exclusão das qualificadoras e diminuição da pena, em virtude da ação criminosa ter sido praticada sob violenta emoção, seguida de “injusta provocação da vítima”.
Cigano foi absolvido pela morte de Carlos César, mas condenado com provas contundentes pelos outros dois crimes. Seus comparsas foram Francisco Augusto Costa, o “Alfredo Cigano”, Maria Ziulan da Costa e Francisco Gleyson Costa, o “Gleyssinho”. O caso foi destaque no antigo programa policial Linha Direta, da TV Globo.
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