O delegado Andrei Alvarenga, responsável pelo 6º Distrito Policial de Teresina, descreveu como “lamentável e triste” o episódio que resultou na prisão da esposa de um médico, na tarde desta quinta-feira (16), após uma sequência de ofensas, ameaças e agressões contra servidores dentro da unidade, localizada no bairro Monte Castelo, zona Sul da capital.
Segundo o delegado, a mulher chegou à delegacia para tratar de boletins de ocorrência relacionados a questões cíveis e de violência patrimonial contra a mulher, mas rapidamente passou a se comportar de forma agressiva e irônica, ofendendo policiais e servidores.
“Ela chegou e já começou a dizer que ninguém ali era nada, que não queria ser atendida pelo servidor. Depois passou a me chamar de torturador, racista e abusador, levantando pautas que não existiam. Foi uma cena triste, até porque nós somos cidadãos também, e estávamos apenas trabalhando”, relatou o delegado Andrei Alvarenga.
Durante o tumulto, a mulher ameaçou agredir uma servidora comissionada, que entrou em estado de pânico e precisou ser amparada por colegas. Diante da situação, o delegado acionou uma viatura da Lei Maria da Penha, com presença de uma policial feminina, para garantir a condução adequada da suspeita até o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizado exame de corpo de delito, procedimento padrão, segundo Alvarenga.
O delegado confirmou ainda que a mulher é esposa de um médico conhecido em Teresina, o qual, segundo ele, sempre manteve uma postura educada e respeitosa nas vezes em que esteve na delegacia.
O caso foi registrado como auto de prisão em flagrante, mas, por se tratar de crimes afiançáveis, a mulher poderá responder em liberdade mediante pagamento de fiança.
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