Segundo a delegada Nathália Figueiredo, responsável pela investigação, exames de DNA confirmaram a presença de material genético do primo da vítima, identificado como Erlison de Souza, conhecido como “Pouquinho”, nas unhas da jovem.
“O que nos trouxe o indicativo de autoria foi justamente o exame de DNA que comparou o material genético do Erlison com o coletado nas unhas da vítima. Deu positivo, o que aponta para a autoria dele. Tainá foi morta por esganadura e apresentava lesões na região das unhas, indicando que tentou se defender.”
A delegada acrescentou que, apesar da relação próxima e aparentemente harmoniosa entre vítima e suspeito, a prova técnica foi decisiva para indicar a autoria. “Até então, os depoimentos traziam o contexto de dois primos que se davam bem, sem conotação sexual, mas o exame nos deu a confirmação da responsabilidade dele nesse crime”, completou.
Entenda o caso
Na noite de 21 de julho, Tainá foi encontrada morta dentro de seu apartamento. O corpo apresentava marcas no pescoço e foi encaminhado ao IML, que constatou a morte por esganadura.
Testemunhas relataram que a jovem havia sido vista mais cedo ingerindo bebida alcoólica na companhia de um homem. Inicialmente, não havia sinais claros de violência.
As investigações prosseguem e, segundo a Polícia Civil, novas pessoas ainda serão ouvidas para esclarecer a motivação do crime. Erlison de Souza permanece foragido.
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