A Polícia Federal realizou, nesta segunda-feira (14), uma nova fase de investigação em Teresina para apurar a influência de facções criminosas nas eleições municipais de 2024. Foram cumpridas três mandados judiciais, todos relacionados à Câmara Municipal da capital piauiense.
As medidas incluíram o afastamento de pessoas que ocupavam cargos de confiança, como Assessor Especial da Presidência, no Legislativo e a proibição de que elas entrem na Câmara ou mantenham contato com outros servidores. Os investigados são ligados à vereadora Tatiana Medeiros, que foi presa no início do mês, durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral.
Os investigados foram identificados como Stênio Santos, que é padrasto da vereadora e era lotado como assessor especial da Presidência da Câmara. Também são alvos as assessoras parlamentares Edilene Sany Pinho de Melo e Dariele de Melo Pedreiros.
Segundo a investigação, há indícios de que a campanha eleitoral da parlamentar tenha sido financiada com dinheiro vindo de uma facção criminosa, além de recursos desviados de uma ONG. A Polícia Federal busca agora entender como esses recursos foram utilizados e quem mais pode estar envolvido no esquema.
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