A Polícia Civil do Piauí concluiu, na última sexta-feira (14), o inquérito sobre a morte do empresário Benedito Neto, de 24 anos, que foi assassinado a tiros em sua loja em São João do Arraial, no Norte do estado. A investigação revelou que o ex-vereador Marcos Borges teria sido o responsável pelo planejamento do crime, oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil, além de um sítio como pagamento ao pistoleiro contratado para cometer o assassinato.
O delegado Saul Laurentino, responsável pela investigação, afirmou que o assassinato foi motivado por uma vingança pessoal. A vítima estava envolvida com a ex-companheira de Marcos Borges, o que o ex-vereador considerava um obstáculo para tentar reatar o relacionamento com ela.
Marcos Borges foi preso em flagrante em 14 de fevereiro, em Teresina, enquanto caminhava pela Avenida Raul Lopes.
A defesa de Marcos Borges se pronunciou sobre a conclusão do inquérito. Em nota, os advogados Carlos Eduardo e Smailly Carvalho afirmaram que Marcos não foi informado de que estava sendo investigado e que não foi ouvido pelo delegado, apesar de estar preso. Eles criticaram a finalização do inquérito sem o depoimento do acusado e questionaram a falta de intimação formal para comparecimento à delegacia.
A defesa também destacou que os dois acusados do homicídio já confessaram o crime, alegando que a motivação estaria ligada ao envolvimento de Benedito Neto com uma organização criminosa. Além disso, os advogados sugeriram que a situação está sendo usada politicamente, com a oposição criando informações falsas.
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