A Delegacia de Polícia Civil de Cocal, no Norte do Piauí, iniciou uma investigação sobre a morte de Maria Assunção de Oliveira Alves, de 25 anos, ocorrida no dia 5 de março em sua residência, localizada na zona rural do município.
O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil na segunda-feira (10), após uma denúncia feita pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Campestre. De acordo com os relatos, o marido e o avô da vítima procuraram a UBS na sexta-feira (07) para solicitar a emissão da Declaração de Óbito, alegando que Maria Assunção havia falecido devido a um engasgo. No entanto, a falta de acesso ao histórico médico da mulher impediu a emissão do documento. Além disso, vídeos que circulam nas redes sociais mostram a vítima visivelmente dopada por medicamentos controlados. Um outro arquivo registra a vítima durante seus últimos momentos de vida.
Maria Assunção tinha um histórico de retardo mental grave e crises epilépticas, sendo tratada com medicamentos como Fenobarbital, Clonazepam e Sertralina. No dia anterior à sua morte, ela teria apresentado sinais de desorientação e, de acordo com informações obtidas pela polícia, fez comentários que sugeriam um possível desejo de morrer.
A Polícia Civil iniciou a coleta de depoimentos de testemunhas e familiares para esclarecer o que aconteceu. Além disso, a exumação do corpo poderá ser solicitada para confirmar a causa da morte. Caso a investigação identifique indícios de crime, os responsáveis poderão ser indiciados e até presos.
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