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janeiro 30, 2025 14:42

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Suspeito de empurrar companheira em frente a caminhão se entrega e declara inocência

Jack Seed

28/01/2025

as 18:40

Em entrevista realizada nesta terça-feira (28), o advogado Eduardo Costa, representante de Jessé Pereira, de 38 anos, reafirmou a inocência de seu cliente no caso do acidente que resultou na morte de sua companheira, Sandra Vieira de Oliveira, 35 anos. Ela foi atropelada por um caminhão na PI-115, na localidade Pedreira, na zona rural de Castelo do Piauí.

Segundo o advogado, no momento do acidente, Jessé estava em casa aguardando Sandra, que havia saído para a casa da mãe buscar fumo. Ao ouvir o barulho seguido da buzina do caminhão, ele correu para verificar o que havia ocorrido. Ele afirmou que Jessé sequer esteve presente no local do acidente, que ouviu o barulho, saiu para averiguar e foi até a casa dos familiares de Sandra para informar o ocorrido, mas não teve qualquer envolvimento no fato.

O caso também envolve dois caminhoneiros que estavam em uma Scania no momento do acidente. De acordo com a defesa, o motorista e seu pai, que também estava no veículo, relataram que Sandra se jogou na frente do caminhão, informação que, segundo o advogado, está alinhada aos depoimentos registrados na investigação. Os motoristas afirmaram que só avistaram a mulher no momento em que ela pulou na frente do caminhão. Não há qualquer menção ou indício de que Jessé tenha participado.

O advogado denunciou ainda a perseguição enfrentada por Jessé e sua família após o acidente. Ele relatou que, ao chegar no local com os familiares de Sandra, Jessé foi acusado injustamente e quase linchado. Além disso, sua residência foi invadida e depredada por populares, que destruíram móveis e eletrodomésticos. A mãe de Jessé registrou boletim de ocorrência após a casa ser invadida e está sendo ameaçada de morte, junto com outros familiares.

Eduardo também criticou a exposição pública do caso, que, segundo ele, tem prejudicado a análise técnica e imparcial da investigação. Ele afirmou que Jessé está sendo tratado como culpado, com fotos divulgadas como se fosse responsável por um feminicídio, o que não condiz com os fatos apurados até agora.

Ele ressaltou que, apesar de entender a dor da família da vítima, é preciso garantir uma investigação justa e criteriosa. A defesa confia na continuidade dos trabalhos da polícia e espera que novos depoimentos e provas esclareçam os fatos. Segundo o advogado, não há qualquer prova que indique a participação de Jessé no acidente.

O caso segue sob investigação a cargo da Polícia Civil.

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