Em resposta ao recente caso de envenenamento que resultou na morte de quatro pessoas em Parnaíba, no litoral do Piauí, fiscais da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) intensificaram a fiscalização em Teresina, com foco em estabelecimentos comerciais. A ação foi realizada na manhã desta quinta-feira (09), em quiosques localizados no Mercado Velho, no Centro da capital, onde foram verificadas irregularidades relacionadas à venda de venenos ilegais.
O objetivo principal da fiscalização foi apreender “chumbinho”, substância conhecida por ser utilizada de forma criminosa como raticida. O produto é ilegal e é frequentemente desviado para o comércio clandestino, o que representa um risco significativo à saúde pública. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o chumbinho não possui antídoto, e seu uso indiscriminado causa sérios casos de intoxicação, sendo responsável por mais de 60% das ocorrências desse tipo no Brasil.
De acordo com Marcos Paulo, fiscal da Gevisa, a operação também visou investigar a cadeia de distribuição desses produtos. “Nossa principal ação é apreender o máximo de substâncias irregulares, mas também é crucial identificar os fornecedores, já que não basta apenas retirar o produto do comércio local. Precisamos combater toda a rede envolvida na venda ilícita”, afirmou Paulo.
Além do chumbinho, foram encontrados outros venenos populares, conhecidos como “mil gato”, em diversos pontos da cidade. Durante a ação, os fiscais também realizaram apreensões desses produtos, visando não apenas evitar o risco imediato à saúde da população, mas também desmantelar o comércio ilegal desses itens.
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