José da Cunha Neto, condenado a 13 anos e 8 meses de prisão por abuso sexual contra o próprio filho, ocorrido em 2010, se apresentou à delegacia de União, no Piauí, nesta semana. A condenação, que só foi finalizada recentemente, levou à expedição de um mandado de prisão, cumprido após o réu não ter sido encontrado em sua residência no bairro Cruzeiro. A família de José Neto foi informada, e ele decidiu se entregar voluntariamente.

O crime, denunciado em 2010 pela ex-mulher de José Neto, teve como vítima o filho do casal, que tinha apenas dois anos na época. Desde então, o processo passou por várias etapas até que o réu fosse condenado. Atualmente, o filho vive com a mãe, que foi a responsável por levar o caso às autoridades. José Neto alega inocência, mas a sentença já transitou em julgado.

Segundo a polícia, essa é a única passagem de José Neto pelo sistema prisional, relacionada ao crime pelo qual foi condenado. Ele trabalhava como pedreiro e, durante a apresentação, reiterou sua alegação de inocência.

A prisão marca o desfecho de um processo que se estendeu por mais de uma década, com a vítima agora vivendo com a mãe, em outra cidade, longe do contato com o pai.