Presas nesta manhã de quinta-feira (09.06.22), três mulheres identificadas apenas pelas iniciais I.T.S.A., MVSC e A.V.S.C., que são acusadas de participarem do assassinato Maria Camila Ferreira da Silva, jovem de 14 anos encontrada morta em um povoado na zona Sudeste de Teresina há cerca de dois meses. A vítima, no entanto, era moradora da Vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina.
A equipe RP50 de Jornalismo conversou a delegada Nathália Figueiredo, que está à frente do caso. “Hoje o Núcleo de Feminicídio, com apoio do DHPP e da CORE, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão temporária, que são referentes ao inquérito que investiga as circunstâncias da morte da adolescente Maria Camila, [os mandados] foram cumpridos na região da Palitolândia e Morro dos Cegos”, esclareceu.
I.T.S.A. é conhecida como “Bibi Perigosa” e seria líder de uma organização criminosa com atuação na região Sul da capital. A dinâmica do homicídio ainda não está esclarecida, contudo, os detalhes devem ser apurados a partir das prisões realizadas hoje.
RELEMBRE O CASO
O corpo da jovem de apenas 14 anos, Maria Camila Ferreira da Silva, foi encontrado no último 27 de março de 2022, por um casal que trabalha com extração de madeira na região do povoado Boquinha/Usina Santana, zona Rural Sudeste de Teresina, região de cobertura do 8º Batalhão de Polícia Militar.
Maria estava há quatro dias desaparecida, seus familiares iniciaram campanha nas redes sociais e junto à Imprensa no sentido de localizá-la. A mãe da garota, inclusive, afirmou em diversas entrevistas que teria recebido imagens da filha sendo agredida por supostos faccionados.
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