Vamos lá. Geralmente, um Golpe Virtual novo é apenas a variação de um antigo. Veja:

Meses atrás os golpistas mandaram mensagens pro WhatsApp das pessoas dizendo que elas estariam prejudicando a venda de drogas deles e que eles seriam chefes de uma facção. Eles ameaçavam e diziam que iriam invadir a casa da pessoa e m4tar todo mundo, uma vez que “supostamente” ela tinha atrapalhado o tráf1co deles.

Depois de “tocar o terror” nas vítimas e deixa-las com o psicológico abalado pelo WhatsApp, eles davam uma chance de a violência não acontecer: _“Vamos resolver, dona, que meus meninos tão doido pra entrar na sua casa, mas se a senhora mandar R$ 500 reais a gente esquece essa história e cada um segue sua caminhada”

O que faz a pessoa dar credibilidade às ameaças e não ver que é um golpe é porque às vezes o band!do tem o nome completo da pessoa, o CPF, o endereço que ele pode ter conseguido nas redes sociais da pessoa ou em algum banco de dados na internet. Ao mesmo tempo, o golpe fica evidente quando observamos algumas características: geralmente o DDD do celular do golpista é de outro Estado; geralmente ele usa uma foto de perfil de algum personagem de filme ou foto de internet e o principal: se vc não tem contato com band1dos no seu dia a dia, como você pode ter denunciado alguém como o golpista quer te fazer acreditar?

Na versão mais recente desse mesmo golpe, os criminojos printam comentários das pessoas feitos na rede social e mandam pro WhatsApp e a ameaça em razão do comentário. O modo de agir, as ameaças, o palavreado é da mesma forma do primeiro exemplo.

Outra variante é quando você divulga um veículo seu roubado nas redes sociais e você coloca seu telefone para contato. Aí o golpista te chama no WhatsApp e diz que sabe onde o veículo está, manda o número do chassi que ele conseguiu em algum banco de dados a partir da placa que você divulgou e pede, sei lá, R$ 800 pra “supostamente” ir falar com os ladrões e te devolver a moto ou o carro. O golpista ainda te pede pra não envolver a polícia kk

Mas e então o que fazer quando isso acontece? Reúna todos os prints, imprima e leve tudo para a Delegacia de Repressão os Crimes de Internet (DRCI). A sede está localizada no Espaço Cidadania, na Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina e registre um Boletim de Ocorrência. Quanto mais vítimas desses golpistas denunciarem o cr1me, mais força o caso tem e a Polícia Civil vai ser obrigada a investigar.