Adolescente da Vila Irmã Dulce é encontrada morta na zona Sudeste de Teresina
O corpo da jovem de apenas 14 anos, Maria Camila Ferreira da Silva, foi encontrado nesta quarta-feira (27.04.22), por um casal que trabalha com extração de madeira na região do povoado Boquinha/Usina Santana, zona Rural Sudeste de Teresina, região de cobertura do 8º Batalhão de Polícia Militar. Maria estava há quatro dias desaparecida, seus familiares iniciaram campanha nas redes sociais e junto à Imprensa no sentido de localizá-la. A mãe da garota, inclusive, afirmou em diversas entrevistas que teria recebido imagens da filha sendo agredida por supostos faccionados. “Eu ia passando e ia olhar uma lenha para um conhecido meu, eu ia direto, mas deu aquela vontade, por impulso de descer aqui, foi até no lameiro. Quando deu a lama nos meus pés voltei pra trás, aí desci aqui e quando desci avistei o corpo lá. Ela estava deitada com as pernas pro rio. Aí eu digo: mulher tem uma pessoa bem aqui e ela tá morta. Ela disse: não acredito. Quando ela viu, já desceu chorando”, disse o morador identificado apenas como Valdinar. “O lenhador em seu relato disse que ficou nervoso ao encontrar o corpo da adolescente. “Eu falei: mulher, vamos sair daqui. Ia passando um carro, não deu para eu dar com a mão. Mais na frente encontrei três irmãos e contei. Eles vinham numas moto, desceram aqui, olharam e disseram: tá morta mesmo. Aí eu fui na delegacia”, contou. A jovem de 14 anos teria sido vista pela última no Morro do Cego, uma das regiões da Vila Irmã Dulce e desde então foi dada como desaparecida. Ao ser encontrada hoje, policiais do 21º Distrito Policial e equipes do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foram até o local, periciaram a cena e observaram marcas de violência no corpo da vítima, contudo, ainda não é possível precisar os objetos utilizados para o assassinato. A motivação para o crime também será investigada pela Polícia Civil do Piauí bem como os suspeitos serão identificados e presos no decorrer das investigações.
Queda de árvores na fiação prejudica serviço de energia elétrica; veja como acionar a poda
Cultivar árvores é um hábito que muitas pessoas possuem, mas para que o hobby não se transforme em riscos é necessário ficar atento ao crescimento da vegetação para que não toque ou caia sobre a rede elétrica. Essa situação pode ocasionar uma série de transtornos, como interrupções no fornecimento de energia ou mesmo colocar em risco a integridade física da população. No primeiro trimestre de 2022, a Equatorial Piauí realizou aproximadamente 11 mil podas, sendo 6 mil somente na região metropolitana. O valor do serviço ficou em torno de R$ 3,5 milhões, que poderia ter sido investido em melhorias na rede elétrica. “A poda de árvores é uma ação preventiva, porém a sua execução deve ser feita pela prefeitura de cada cidade quando em locais públicos ou pelo proprietário do imóvel quando o terreno for particular”, afirma Eduardo Abreu, Executivo de Manutenção da Equatorial Piauí. O aposentado Francisco Borges Leal, morador da zona norte de Teresina, fala dos cuidados que possui com a vegetação na sua residência. “Sempre tenho a cautela de realizar a poda para manter as árvores longe da fiação elétrica, assim evitando possíveis transtornos e riscos de acidentes”, relatou. Veja como acionar a poda de árvores Caso a vegetação esteja tocando a rede elétrica, é importante que o cliente entre em contato com a Equatorial Piauí por meio da Central de Atendimento no telefone 0800 086 0800 e solicite a poda da árvore, informando o código único da residência mais próxima da árvore a ser podada. Assim, o serviço será realizado por profissionais capacitados com o objetivo de evitar transtornos ou riscos aos consumidores do local. “Vale destacar que distribuidora realiza o serviço de forma emergencial e preventivo para evitar acidentes com a população e danos elétricos, mas que a partir dessa intervenção, a manutenção da vegetação longe da rede elétrica deve ser feita por um dos entes”, disse Eduardo Abreu. “Em 2022 já foram investidos aproximadamente R$ 3,5 milhões no serviço de poda. Com a participação de todos no cuidado das árvores, esses recursos que hoje são alocados para a execução da poda poderiam ser investidos em ações de melhorias no sistema elétrico, disponibilizando um fornecimento de energia de mais qualidade, contínuo e seguro para os cerca de 1,4 milhão de consumidores piauienses”, concluiu o Executivo de Manutenção da Equatorial Piauí da regional Piauí, Eduardo Abreu.
Suspeitos são baleados durante assalto em Teresina; neto de PC-PI segue internado no HUT
Carlos Alberto, neto de um policial civil, que na tarde de ontem (26.04.22), tentou realizar um assalto na avenida Homero Castelo Branco e acabou sendo baleado, continua internado no Hospital de Urgência de Teresina devido os ferimentos. Era por volta das 13h quando ele e um comparsa tentaram o crime, porém a vítima reagiu e os atingiu. Um foi alvejado no tórax e outro na perna. A dupla procurou o Hospital de Buenos Aires durante a fuga. Lá, a direção da unidade acionou a Polícia Militar. Os PMs então descobriram que um dos atingidos era Carlos Alberto, investigado por participar de um homicídio em um posto de combustível na capital em 2021. Como a vítima do assalto não prestou Boletim de Ocorrência, o rapaz baleado na perna foi liberado após o atendimento hospitalar. Carlos Alberto, que é investigado por outros crimes, mesmo internado, está preso.
Polícia Federal deflagra operação e distribuidora é um dos alvos em Teresina
A Polícia Federal, com apoio da Controladoria Geral da União, deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 27/04/2022, nas cidades de São Luís/MA, Santa Inês/MA, Caxias/MA e Teresina/PI, a Operação Free Rider. A ação tem por finalidade desarticular grupo criminoso responsável por promover fraudes licitatórias e superfaturamentos contratuais no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Inês/MA, envolvendo verbas federais que deveriam ser utilizadas para a compra de medicamentos e insumos hospitalares. Constatou-se, inicialmente, que o Município de Santa Inês realizava adesões fraudulentas a Ata de Registro de Preços de outros municípios sem que houvesse o requisito de “vantagem” para a administração pública, posto que, em um dos casos investigados, havia o sobrepreço de 215%. Os contratos investigados, que somam mais de 8,5 milhões de reais, envolvem uma empresa sediada em Teresina/PI, a qual deveria fornecer diversos medicamentos e insumos hospitalares para o município de Santa Inês/MA. Apesar do alto valor das contratações realizadas pela Secretaria de Saúde daquele município, há informações nos autos indicando que, em determinados períodos, estariam faltando materiais básicos no hospital e rede pública municipal, tais como seringas, soro fisiológico, fios cirúrgicos e remédios psicotrópicos, obrigando os cidadãos a procurarem atendimento hospitalar em municípios vizinhos. A investigação revelou fortes indícios de que grande parte das contratações de Santa Inês eram precedidas de negociações de propina, possivelmente repassada para os integrantes da organização criminosa por meio de empresa fictícia, criada para essa finalidade. A organização criminosa é composta, basicamente, por três núcleos: núcleo criminoso com atuação na Prefeitura, núcleo criminoso com atuação na Secretaria de Saúde e núcleo criminoso empresarial. O núcleo da Prefeitura seria composto pelo Prefeito municipal e servidores da Prefeitura vinculados ao setor de compras e licitação, a exemplo da Secretaria de Administração, Departamento de Licitação, Diretoria de Compras e Gabinete do Prefeito. O núcleo criminoso da Secretaria de Saúde é encabeçado pela Secretária de Saúde e servidores subalternos, que também cumprem ordens do Diretor de Compras e dos demais envolvidos no setor de licitação. O núcleo empresarial, sediado em Teresina/PI, é composto pelo sócio da empresa contratada, seu sobrinho e um funcionário, os quais realizam diversas movimentações bancárias, com saques semanais de quantias vultosas em espécie, além de facilitarem o esquema de “montagem” dos processos licitatórios, os quais resultaram na contratação da empresa. Diante desses fatos, a Polícia Federal cumpriu 18 (dezoito) Mandados de Busca e Apreensão e 07 (sete) Mandados de Constrição Patrimonial, com valores que chegam a 8,5 milhões de reais. Também foram imediatamente afastados do cargo o Prefeito Municipal de Santa Inês, a Secretária de Saúde, a Secretária de Administração, o Chefe do Setor de Licitação, o Diretor de Compras, a Chefe de Gabinete do Prefeito e mais outros dois servidores municipais, ligados às fraudes licitatórias. Foram suspensos os pagamentos da empresa contratada de forma fraudulenta e os empresários investigados tiveram suspensos os seus direitos de participar em licitações e de contratar com órgãos públicos. Ao todo, mais de 70 (setenta) policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de Representação elaborada pela Polícia Federal. Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, crime de responsabilidade praticado por prefeito (Decreto-Lei 201/67), corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que podem ultrapassar 40 (quarenta) anos de reclusão. A operação foi batizada de Free Rider que, do inglês, significa “carona”, devido ao modus operandi da organização criminosa, que utiliza o instituto jurídico da adesão a Ata de Registro de Preços de outros municípios, procedimento também conhecido por “carona”, para tentar maquiar a irregularidade do processo licitatório , previamente montado e superfaturado.